Como já sabemos, o Bitcoin opera em ciclos de 4 anos. Mas o ciclo atual, de 2024 a 2025, está a quebrar algumas regras de longa data.
Não na teoria, mas na estrutura, no tempo e no comportamento.
Fiz algumas pesquisas sobre este tema e aqui está o que encontrei. 1. O Rali Chegou Cedo Uma das desvios mais claros neste ciclo é o comportamento pré-halving.
Em ciclos passados, $BTC tipicamente moveu-se lateralmente ou até mesmo caiu antes da redução pela metade.
Contexto: Os ETFs à vista foram lançados em janeiro e o capital começou a fluir. Mais de 12 bilhões de dólares em entradas de ETFs em apenas alguns meses provenientes da BlackRock, Fidelity e alocadores institucionais.
2. Mais Liquidez, Menos Espuma Há também uma clara mudança na maturidade do mercado.
Em 2017, o retalho inundou-se com o hype das ICO. Em 2021, foram DeFi, NFTs, "Web3" e alavancagem sobre alavancagem. E ambos terminaram com desfechos brutais.
Hoje, o mercado parece mais calmo. Não porque seja aborrecido, mas porque a estrutura está melhor e mais madura.
A custódia é de grau institucional, a liquidez é mais profunda, os derivados são mais sofisticados e, finalmente, o grande capital está a fluir através de trilhos regulamentados. 3. Uma Narrativa Mais Madura Cada ciclo viu uma narrativa dominante onde a liquidez fluía.
- 2013 foi sobre ideologia (Bitcoin como ouro digital) - 2017 foi Ethereum e ICOs - 2021 viu o surgimento da febre das memecoins, mas também o início da curiosidade institucional.
Este ciclo é impulsionado pela adequação do produto ao mercado e pela utilidade na blockchain.
4. O Macro Está ao Volante Aqui está o que realmente distingue este ciclo: a macroeconomia importa. Muito.
Em ciclos anteriores, o Bitcoin estava "mais desconectado" do contexto econômico mais amplo. Os retalhistas não se preocupavam com as taxas ou condições de liquidez.
Desta vez, tudo flui através da lente macro.
Bitcoin é agora falado da mesma forma que falamos sobre ouro ou ações tecnológicas: um ativo sensível à liquidez, de risco, com um potencial assimétrico de valorização.
5. Falando Tecnicamente
- ATH pré-halving: Primeira vez na história - O ROI do ciclo atual é mais modesto (~6.7x de ~$16K para ~$109K) comparado a ~8x (2021) e ~30x (2017) - A dominância não está a cair, pois ainda não vimos uma temporada de altcoins em pleno. - A volatilidade está a comprimir, não a expandir
6. Pensamentos Conclusivos Bitcoin ultrapassou um limiar. De ativo especulativo a ativo macro.
De tecnologia marginal a produto regulamentado. De hype impulsionado pelo varejo a fluxos de capital estruturados.
Ainda há muito espaço para o caos, para a emoção, para correções bruscas. Mas o jogo mudou.
Então, se as antigas regras do ciclo estão a quebrar, a que novos sinais estás a prestar atenção agora?
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Como já sabemos, o Bitcoin opera em ciclos de 4 anos. Mas o ciclo atual, de 2024 a 2025, está a quebrar algumas regras de longa data.
Não na teoria, mas na estrutura, no tempo e no comportamento.
Fiz algumas pesquisas sobre este tema e aqui está o que encontrei.
1. O Rali Chegou Cedo
Uma das desvios mais claros neste ciclo é o comportamento pré-halving.
Em ciclos passados, $BTC tipicamente moveu-se lateralmente ou até mesmo caiu antes da redução pela metade.
Contexto: Os ETFs à vista foram lançados em janeiro e o capital começou a fluir. Mais de 12 bilhões de dólares em entradas de ETFs em apenas alguns meses provenientes da BlackRock, Fidelity e alocadores institucionais.
2. Mais Liquidez, Menos Espuma
Há também uma clara mudança na maturidade do mercado.
Em 2017, o retalho inundou-se com o hype das ICO. Em 2021, foram DeFi, NFTs, "Web3" e alavancagem sobre alavancagem. E ambos terminaram com desfechos brutais.
Hoje, o mercado parece mais calmo. Não porque seja aborrecido, mas porque a estrutura está melhor e mais madura.
A custódia é de grau institucional, a liquidez é mais profunda, os derivados são mais sofisticados e, finalmente, o grande capital está a fluir através de trilhos regulamentados.
3. Uma Narrativa Mais Madura
Cada ciclo viu uma narrativa dominante onde a liquidez fluía.
- 2013 foi sobre ideologia (Bitcoin como ouro digital)
- 2017 foi Ethereum e ICOs
- 2021 viu o surgimento da febre das memecoins, mas também o início da curiosidade institucional.
Este ciclo é impulsionado pela adequação do produto ao mercado e pela utilidade na blockchain.
4. O Macro Está ao Volante
Aqui está o que realmente distingue este ciclo: a macroeconomia importa. Muito.
Em ciclos anteriores, o Bitcoin estava "mais desconectado" do contexto econômico mais amplo. Os retalhistas não se preocupavam com as taxas ou condições de liquidez.
Desta vez, tudo flui através da lente macro.
Bitcoin é agora falado da mesma forma que falamos sobre ouro ou ações tecnológicas: um ativo sensível à liquidez, de risco, com um potencial assimétrico de valorização.
5. Falando Tecnicamente
- ATH pré-halving: Primeira vez na história
- O ROI do ciclo atual é mais modesto (~6.7x de ~$16K para ~$109K) comparado a ~8x (2021) e ~30x (2017)
- A dominância não está a cair, pois ainda não vimos uma temporada de altcoins em pleno.
- A volatilidade está a comprimir, não a expandir
6. Pensamentos Conclusivos
Bitcoin ultrapassou um limiar. De ativo especulativo a ativo macro.
De tecnologia marginal a produto regulamentado. De hype impulsionado pelo varejo a fluxos de capital estruturados.
Ainda há muito espaço para o caos, para a emoção, para correções bruscas. Mas o jogo mudou.
Então, se as antigas regras do ciclo estão a quebrar, a que novos sinais estás a prestar atenção agora?