FINTECH AFRICA | A fintech nigeriana, Moniepoint, autorizada a adquirir um banco de microfinanças queniano

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A Autoridade de Concorrência do Quénia (CAK) deu luz verde à fintech nigeriana Moniepoint Inc., incorporada nos EUA, para adquirir uma participação acionária controladora de 78% no Sumac Microfinance Bank, abrindo caminho para a entrada formal da Moniepoint no crescente ecossistema de serviços financeiros do Quénia.

A Sumac, fundada em 2002 e licenciada pelo Banco Central do Quênia (CBK) em 2012, é um jogador de médio porte no setor de microfinanças do Quênia, com uma participação de mercado de 4,3% e mais de 43.800 contas de empréstimos ativas. A aquisição ainda está sujeita à aprovação do CBK, mas com a revisão da concorrência da CAK concluída, o caminho a seguir parece promissor.

"A transação não resultará em questões de interesse público negativo. Especificamente, não haverá perda de emprego e todos os funcionários atuais serão mantidos sob os termos atuais," observou o CAK.

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Expansão Estratégica Após uma Oferta Falhada

A aprovação regulatória vem apenas meses depois da tentativa fracassada da Moniepoint de adquirir a empresa de pagamentos digitais queniana, KopoKopo – um negócio que não se concretizou apesar de ter aprovação regulatória. Os motivos para o colapso permanecem não divulgados, mas marcou um retrocesso incomum para uma das empresas fintech de crescimento mais rápido da África.

Fundada em 2015 por Tosin Eniolorunda e Felix Ike, a Moniepoint opera na Nigéria através de subsidiárias como o Moniepoint Microfinance Bank e a TeamApt. A empresa está incorporada nos EUA e evoluiu rapidamente para se tornar um jogador dominante na infraestrutura financeira digital da Nigéria, atendendo mais de 10 milhões de empresas. Através de suas subsidiárias, processa 17 bilhões de dólares mensalmente para os clientes, mantendo operações lucrativas.

Com a aquisição da Sumac, a Moniepoint está prestes a ganhar uma posição crítica no mercado de pagamentos móveis do Quénia, avaliado em 67,3 mil milhões de dólares – um dos mais dinâmicos do continente e lar de gigantes como o M-PESA e o EazzyPay do Equity Bank.

Atalho para Escalar: Comprar no Mercado

A mudança da Moniepoint reflete uma tendência crescente entre as fintechs bem capitalizadas: contornar os longos obstáculos de licenciamento ao adquirir entidades locais já regulamentadas. Em vez de construir do zero, as fintechs estão optando por adquirir players operacionais com familiaridade no mercado e aprovação regulatória.

Isto reflete uma série de atividades recentes de aquisição de fintech no Quénia:

  • KCB Group adquiriu a Riverbank Solutions por cerca de KES 2 bilhões em março de 2025.
  • Access Bank Nigeria recebeu aprovação regulatória para adquirir National Bank of Kenya.

Nesse sentido, o acordo Sumac da Moniepoint é mais do que uma simples entrada no mercado – é um salto estratégico no corredor fintech da África Oriental, oferecendo capacidades operacionais imediatas e presença regulatória.

Se o CBK der sua bênção final, a Moniepoint poderá tornar-se uma poderosa presença fintech transfronteiriça, ligando a grande população não bancarizada da Nigéria ao maduro ecossistema de finanças móveis do Quénia.

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