O Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, apareceu na "Squawk Box" da CNBC na manhã de segunda-feira, oferecendo uma atualização abrangente sobre as negociações comerciais, os fluxos de capital globais e a estratégia econômica da administração em meio a discussões sobre tarifas que se intensificam com a China.
Bessent reiterou na CNBC que, embora vários ramos do governo dos EUA permaneçam em contato com autoridades chinesas, em última análise, cabe à China tomar medidas para uma desescalada comercial. Ele disse que, embora a China venda "cinco vezes mais para nós do que nós vendemos para eles", Bessent enfatizou que as tarifas atuais de 125% a 145% são "insustentáveis". Como tal, o desequilíbrio dá à China um maior incentivo para procurar compromissos.
Embora a postura rígida do presidente Trump em relação às tarifas tenha gerado debate entre os investidores, Bessent observou que os EUA estão trabalhando com uma estrutura de negociação comercial padronizada para outros países-chave. Com 15 a 18 importantes relações comerciais em revisão, Bessent disse que várias nações asiáticas já apresentaram propostas significativas para reduzir tarifas e barreiras não tarifárias.
Seus comentários parecem ter pelo menos estabilizado os mercados, com as ações subindo e o Bitcoin (BTC) se mantendo no nível de US$ 94.000.
Os EUA continuarão a ser o principal centro de investimento global
Abordando as preocupações sobre a perda da vantagem dos EUA como o principal lar de capital global, Bessent destacou o compromisso da administração com a certeza fiscal, a desregulamentação e o comércio mais justo como pilares fundamentais para manter os EUA "o melhor lugar do mundo para o capital chegar."
Ele contrastou isso com o crescimento mais lento da Europa e a forte regulamentação, alertando que as altas tarifas da Europa sobre bens e serviços estavam prejudicando sua competitividade. Isso é evidente no índice Euro Stoxx 50, que apresentou um retorno anualizado de 1,86% nos últimos 20 anos, comparado a mais de 10% para o índice S&P 500.
Bessent também previu que o Banco Central Europeu em breve cortaria as taxas para enfraquecer o euro. Entretanto, os EUA permanecem comprometidos com uma política de dólar forte.
Comentários públicos iguais aos privados
Quando questionado sobre as reações do mercado a comentários anteriores sobre uma possível "desescalada a curto prazo" nas tensões comerciais, Bessent esclareceu que não tinha dito nada em particular numa reunião de investidores da JPMorgan que já não tivesse compartilhado publicamente em entrevistas apenas alguns dias antes. Ele observou que, embora os mercados tenham temporariamente subido após a reunião, os movimentos foram provavelmente baseados em uma má interpretação em vez de novas informações.
Bessent destacou que a relação econômica mais ampla entre os EUA e a China continua complicada, mas ele acredita que as realidades estruturais acabarão por forçar mudanças. O modelo econômico da China é fortemente dependente de exportações subsidiadas para os EUA, o que já não é sustentável no ambiente atual de tarifas elevadas e crescente escrutínio.
“Acreditamos que o que é insustentável não será mantido,” afirmou Bessent.
O conteúdo é apenas para referência, não uma solicitação ou oferta. Nenhum aconselhamento fiscal, de investimento ou jurídico é fornecido. Consulte a isenção de responsabilidade para obter mais informações sobre riscos.
A Bessent do Tesouro promete manter os EUA "o melhor lugar para o capital chegar"
O Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, apareceu na "Squawk Box" da CNBC na manhã de segunda-feira, oferecendo uma atualização abrangente sobre as negociações comerciais, os fluxos de capital globais e a estratégia econômica da administração em meio a discussões sobre tarifas que se intensificam com a China.
Bessent reiterou na CNBC que, embora vários ramos do governo dos EUA permaneçam em contato com autoridades chinesas, em última análise, cabe à China tomar medidas para uma desescalada comercial. Ele disse que, embora a China venda "cinco vezes mais para nós do que nós vendemos para eles", Bessent enfatizou que as tarifas atuais de 125% a 145% são "insustentáveis". Como tal, o desequilíbrio dá à China um maior incentivo para procurar compromissos.
Embora a postura rígida do presidente Trump em relação às tarifas tenha gerado debate entre os investidores, Bessent observou que os EUA estão trabalhando com uma estrutura de negociação comercial padronizada para outros países-chave. Com 15 a 18 importantes relações comerciais em revisão, Bessent disse que várias nações asiáticas já apresentaram propostas significativas para reduzir tarifas e barreiras não tarifárias.
Seus comentários parecem ter pelo menos estabilizado os mercados, com as ações subindo e o Bitcoin (BTC) se mantendo no nível de US$ 94.000.
Os EUA continuarão a ser o principal centro de investimento global
Abordando as preocupações sobre a perda da vantagem dos EUA como o principal lar de capital global, Bessent destacou o compromisso da administração com a certeza fiscal, a desregulamentação e o comércio mais justo como pilares fundamentais para manter os EUA "o melhor lugar do mundo para o capital chegar."
Ele contrastou isso com o crescimento mais lento da Europa e a forte regulamentação, alertando que as altas tarifas da Europa sobre bens e serviços estavam prejudicando sua competitividade. Isso é evidente no índice Euro Stoxx 50, que apresentou um retorno anualizado de 1,86% nos últimos 20 anos, comparado a mais de 10% para o índice S&P 500.
Bessent também previu que o Banco Central Europeu em breve cortaria as taxas para enfraquecer o euro. Entretanto, os EUA permanecem comprometidos com uma política de dólar forte.
Comentários públicos iguais aos privados
Quando questionado sobre as reações do mercado a comentários anteriores sobre uma possível "desescalada a curto prazo" nas tensões comerciais, Bessent esclareceu que não tinha dito nada em particular numa reunião de investidores da JPMorgan que já não tivesse compartilhado publicamente em entrevistas apenas alguns dias antes. Ele observou que, embora os mercados tenham temporariamente subido após a reunião, os movimentos foram provavelmente baseados em uma má interpretação em vez de novas informações.
Bessent destacou que a relação econômica mais ampla entre os EUA e a China continua complicada, mas ele acredita que as realidades estruturais acabarão por forçar mudanças. O modelo econômico da China é fortemente dependente de exportações subsidiadas para os EUA, o que já não é sustentável no ambiente atual de tarifas elevadas e crescente escrutínio.
“Acreditamos que o que é insustentável não será mantido,” afirmou Bessent.