Conforme dados da CoinGecko e TradingView, em 21 de julho de 2025, a capitalização global do mercado de criptomoedas ultrapassou oficialmente US$ 4 trilhões pela primeira vez. O Bitcoin representa cerca de 52% desse total, o Ethereum responde por aproximadamente 18%, enquanto outras altcoins — como SOL, TON e DOGE — completam o restante da fatia.
No início deste ano, o valor total do mercado cripto girava em torno de US$ 2,7 trilhões, mas já acumula alta de mais de 48%, absorvendo mais de US$ 1,3 trilhão em novo capital apenas nos últimos seis meses.
No primeiro trimestre de 2025, a SEC dos EUA aprovou ETFs spot de Bitcoin e Ethereum, lançados na Nasdaq e NYSE. Em apenas três meses, ETFs de Bitcoin registraram volume médio diário de US$ 500 milhões em negociações, com destaque para BlackRock, Fidelity e ARK entre os principais participantes.
O interesse institucional cresce, já que cada vez mais fundos de pensão, doações universitárias e family offices aumentam gradualmente a exposição a criptoativos. Instituições financeiras de peso — como Morgan Stanley e JPMorgan Chase — lançaram índices próprios do mercado cripto, ampliando a transparência para investidores.
Em 17 de julho de 2025, o Congresso dos EUA aprovou a Lei GENIUS. A legislação determina que todas as stablecoins ofertadas a usuários americanos sejam lastreadas 1:1 em reservas em dólar dos EUA e auditadas trimestralmente por contadores públicos registrados. Com essa lei, stablecoins como USDC e USDT deixaram de ter obstáculos regulatórios, o que acelerou emissões e circulação e impulsionou o crescimento da capitalização de mercado.
Como exemplo, a Circle — emissora do USDC — anunciou planos para ampliar a circulação de US$ 32 bilhões para US$ 50 bilhões, firmando parceria com o JPMorgan Chase na custódia das reservas, reforçando ainda mais a confiança no ecossistema.
Imagem: https://www.gate.com/trade/BTC_USDT
Segundo a Glassnode, ao final de julho, a “capitalização realizada” do Bitcoin — que considera o valor do último preço transacionado on-chain de cada unidade — superou US$ 1 trilhão pela primeira vez, enquanto a capitalização de mercado em circulação alcançou cerca de US$ 1,28 trilhão. Essa dinâmica revela que os custos médios de aquisição vêm aumentando e que a maioria dos investidores já opera no lucro.
Análises on-chain apontam que carteiras inativas há mais de 90 dias representam atualmente participação recorde, reforçando a confiança dos detentores de longo prazo nas perspectivas futuras do mercado.
Mesmo com a capitalização total do mercado cripto batendo recordes, persistem riscos relevantes.
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